O canabidiol (CBD) é um dos 80 canabinóides presentes na planta Cannabis sativa, e que não possui ação psicoativa, característica da planta. Mais de 120 estudos feitos ao longo de décadas de pesquisa chegaram à conclusão de que o CBD é bem tolerado pelo organismo humano e seguro, mesmo em doses elevadas e com uso crônico. O uso contínuo, ao contrário do que acontece com o tetrahidrocanabinol (THC – canabinóide que produz efeito psicoativo), não leva à tolerância dos efeitos, nem qualquer sinal de dependência ou abstinência. É, portanto, um produto sem reações adversas que pode ser usado no tratamento de inúmeras doenças.
Nem a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nem a OMS (Organização Mundial da Saúde) definem quais doenças devem ser tratadas com canabidiol. Essa é uma decisão que cabe ao médico e ao paciente tomarem em conjunto.
O Conselho Federal de Medicina (CFM), com base nos estudos de Izzo et al. 2009 e Zuardi 2008, elenca algumas doenças que podem ser tratadas com o canabidiol, entre elas a epilepsia, a esquizofrenia, a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer, isquemias, diabetes, náuseas, câncer, como analgésico e imunossupressor, em distúrbios de ansiedade, do sono e do movimento.
Vejamos a seguir para quais doenças o canabidiol pode ser usado como tratamento.
O CBD é um produto que só deve ser prescrito por médico ou dentista. Cabe ao profissional de saúde indicar a posologia e a duração do tratamento. É possível viver uma vida com mais significado e qualidade, informe-se com o seu médico sobre o canabidiol.